terça-feira, 13 de outubro de 2009

RELATÓRIO VII TP5


DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
PROGRAMA DA APRENDIZAGEM ESCOLAR - GESTAR II -
LÍNGUA PORTUGUESA


RELATÓRIO VII – Sétimo Encontro

Assunto: TP5 ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO
Rede Estadual: Unidade Regional de Educação de Açailândia/MA - UREA
Turma: única
Município: Açailândia – MA
Encontro: 30/09/2009 8 horas de estudos
Formadora: Elaine Beatriz Rocha Queiroz Gomes


Conforme nosso cronograma, este encontro estava marcado para o dia 25/09. Foi prorrogado para 30/09 devido a Conferência Intermunicipal/Regional de Educação que é uma organização prévia para acontecer a COMAE e em seguida a CONAE, Conferência Maranhense de Educação e Conferência Nacional de Educação. Muitos de nossos cursistas participaram do citado evento que aconteceu em Açailândia nos dias 24 e 25 de setembro. Inclusive trabalhei como mediadora no Eixo V – Formação e Valorização dos Profissionais da Educação.


LEITURA COMPARTILHADA

1-“Clarice”- Luís Fernando Veríssimo, pág.147 – Mais Comédias para Ler na Escola. Ed. Objetiva, 2008.
Na oportunidade mostrei os dois livros de L.F. Veríssimo “Comédias para Ler na Escola” (capa laranja) e “Mais Comédias para Ler na Escola” (capa verde). Eu tenho trabalhado com alunos do Ensino Médio, e eles têm gostado muito dos textos desse autor.

2- Leitura do Relatório da professora Natércia, relacionado ao sexto encontro. Mais uma vez fazendo a retrospectiva do encontro anterior através do texto. Esta ação tem sido muito importante, a cada encontro observo que o teor do registro reflexivo dos textos dos meus colegas professores cursistas tem melhorado.


RETOMADA

SOCIALIZAÇÃO DO TRABALHO PESSOAL .

Neste item, vários professores se posicionaram em relação as oficinas, projeto cartas, lição de casa, avançando na prática. Fizeram depoimentos em relação aos trabalhos pessoais praticados em sala de aula, o que oportunizou novas informações em relação a troca de experiências e sugestões.

1.1 SOBRE A OFICINA TP3 (pág. 124 e 125) e PROJETO CARTAS

“Explorei a imagem, o profissional, as vestes, a cidade... fazendo perguntas antes de pedir aos alunos para fazerem o parágrafo usando a descrição e o outro usando a narração. Foi um bom trabalho, tive dificuldade em preparar intervenções para subsidiar a definição pelos alunos sobre quem era o profissional da imagem.” (Sobre a oficina do TP3). “Já trabalhei a estrutura da carta. Vocativo, local, data, texto, assinatura... Pedi aos alunos para trazerem diferentes tipos de cartas, fizemos um varal onde observaram as diferenças e semelhanças entre elas. As cartas para autoridades e carta comercial causaram muita polêmica devido o uso dos pronomes de tratamento. (Sobre o projeto Cartas) Professora Dhaiany.

Para a oficina de redação usei cópias xerox da imagem dos trabalhadores e o próprio TP3 para os alunos visualizarem as cores. Eles ficaram curiosos pela aula diferente, descreveram oralmente os homens vestidos de macacão (bombeiros, trabalhadores, operários, eletricistas?), o ambiente, local, etc. No segundo momento escreveram individualmente um parágrafo descritivo e outro narrativo. Houve várias possibilidades de interpretação, foi um exercício crítico e de cidadania. Meus alunos da 8ª série são considerados “difíceis”, turma problema da escola, por vários fatores sociais que afetam suas vidas. Até posaram para fotos. As aulas diferenciadas, oficinas, avançando na prática, leituras, do Gestar tem proporcionado uma mudança de comportamento e participação dos alunos. Professora Roseny.

“Na minha turma da 8ª série, tive oportunidade de tirar dúvidas sobe a descrição e narração antes de solicitar a terceira parte da oficina que era a escrita, juntando os parágrafos para fazerem a dissertação. A produção escrita foi individual e proveitosa pela retrospectiva e inserção da descrição e narração.” Professora Josenilda.

“Levei para sala, figuras retiradas de várias revistas. Em duplas os alunos exploraram a imagem, fazendo uma análise descritiva e narrativa breve, apresentando para toda a turma. Após esse momento solicitei a produção do texto envolvendo descrição, narração e dissertação conforme orientação da oficina. Os textos superaram minha expectativa. Trabalhei no 2º ano B matutino”. Profa. Celidônia.

“O resultado do trabalho, na 7ª série foi Muito Bom!!!. A utilização da imagem e a leitura da imagem antes da produção escrita, foram ações motivadoras para os alunos”Professor Assis.

“A partir do mergulho na leitura oral da imagem, os alunos foram criando novos significados, em seguida escreveram os textos com mais detalhes.”Profa. Dernete.

“ Nas três sétimas séries, trabalhei o filme Narradores de Javé, discutimos o tema a importância da leitura e escrita em nossa sociedade letrada, fizemos o levantamento dos gêneros que aparecem no decorrer do filme, montamos um painel de exposição das opiniões dos alunos sobre esta obra do cinema nacional. Em seguida fiz o sorteio entre os componentes da turma, de forma que cada um ia escrever como também receber uma carta falando sobre o assunto, destacando o tema discutido. Foi um trabalho muito prazeroso, interessante, onde todos participaram e aprenderam, além do cuidado na produção escrita da carta, considerando que tinha um destinatário para ela.” Profa. Rúbia.

1.2 SOBRE AS OFICINAS DO AAA4

No encontro anterior 19/09/2009 foi proposto também, como trabalho pessoal, a escolha de uma das cinco oficinas do AAA4, trabalhadas presencialmente ou outra a escolha do cursista.
A maioria escolheu as mesmas oficinas que já havíamos trabalhado presencialmente, como: Imagens do dia-a-dia e Texto enigmático, Situações de leitura, Uma estória curiosa e Inventando estórias, A Construção de significados e Texto dentro de outros textos. Apesar das dificuldades para tirarem xerox do material, e trabalharem em grupos para economizar, os relatos dos professores foram extremamente positivos, pois os alunos de escolas e de municípios diferentes, segundo seus professores, têm recebido essas aulas com entusiasmo, desenvolvendo a oralidade se posicionando, argumentando, participando, interessados em resolverem os problemas propostos, discutindo e produzindo textos com mais facilidades. Até os tímidos estão gostando das aulas diferenciadas e sobressaindo. A oficina mais escolhida pelos professores a que propõe a escrita de um novo “circuito fechado”, onde os alunos falaram sobre cenas de viagem, percurso de para escola, atividades em computadores, o cotidiano dos pais, etc., como também gostaram de discutir o excesso do ato de fumar do personagem do texto modelo, consequências, doenças advindas do fumo, percepção do texto construído com muitos substantivos, adjetivos e conectivos apenas.
Não poderia deixar de destacar nesse momento de socialização a fala da professora Josenilda “Trabalhei também o texto Admirável mundo louco de Ruth Rocha,(pág.118 a 120) um verdadeiro mergulho no texto, meus alunos gostaram de tudo, e a professora gostou mais do que os alunos.”


EXIBIÇÃO DO VÍDEO: “LETRAMENTO E DIVERSIDADE TEXTUAL”

Este vídeo/Disco 34 da TV Escola SED/MEC, discute a importância do ensino da língua escrita. A viabilidade de levar o aluno a dominar capacidades de leitura e de produção de textos de diferentes gêneros, que circulam em nossa sociedade, e que fazem parte do dia a dia dessa nossa sociedade letrada. É o domínio dessas capacidades e seu uso efetivo em práticas sociais que caracterizam o letramento.
A partir de intervenções planejadas, o grupo de professores foi levado a pensar e debater sobre: a produção de texto carta; a importância do conhecimento prévio das crianças sobre o assunto minhoca e só posteriormente escrever sobre o tema; a diversidade de texto: o texto da escola e o texto do mundo; a defesa da idéia do contato dos alunos menores, 5ª série por exemplo, com o texto científico; que ler e estudar são ações vinculadas; pensar textos diversificados para trabalhar com alunos que “fracassam” na escrita e leitura, apesar de já estarem na segunda fase do ensino fundamental; da necessidade da escola ter um responsável pela biblioteca para funcionar adequadamente; a necessidade do professor proporcionar leituras de textos verbais e não verbais: telas, pinturas, gravuras, tiras, etc.; o papel do professor enquanto leitor e autor ou co-autor de textos. Finalizamos com a reflexão e muitos posicionamentos referentes ao questionamento – “Você se considera um professor letrado?””É coerente, ser professor, ensinar ler e escrever e não gostar nem de ler nem de escrever? “.






ESTUDO - TP5

Introduzimos o TP5 fazendo um estudo coletivo através de slides em PowerPoint de toda a Unidade 17 Estilística e a Unidade 18 Coerência Textual.
Discutimos bastante a concepção do termo estilo, temas e objetivo de cada seção e cada unidade. Analisamos os texto “Cada um é cada um”- José Roberto Torero, “Trem de ferro” – de Manuel Bandeira e “Berimbau” – M. Bandeira, comentando as atividades oralmente; o estilo de narrar de cada um oralmente ou por escrito; destacando os recursos estilísticos expressos ligados ao som e a palavra; os tipos de discurso: direto, indireto e indireto livre e outros aspectos.
Estudamos ainda a coerência nos textos verbais e não verbais, como se constrói a coerência no texto. Resolvemos as atividades referentes: a tela do gato “Obra de Luis M. Fernandes, o diálogo da atividade 2 (pág. 74) , a tira – Cebolinha e Magali da atividade 11 (pág 91) e atividade 13 comparação de duas figuras. Tudo isso deixou claro que é pela coerência textual que se vê o texto, se faz a diferença em relação a um texto e um grupo de palavras reunidas que não diz nada. Que a contextualização de informações é importante,é através dela que é possível perceber como as informações podem ser interpretadas na construção da coerência.
Coletivamente, lemos todo o encaminhamento da Oficina 9 da Unidade 18, “FURNAS. UMA EMPRESA CADA VEZ MAIS VERDE, AMARELO, AZUL E BRANCO” com o objetivo de não ficar dúvidas para a execução da mesma. Este trabalho foi feito em grupos.
Encerramos o dia, cansados, mas felizes, pelos depoimentos, reflexões, produtividade do grupo, ações, comentários... Enfim pela percepção de que todos que estão presentes desejam fazer uma educação melhor do que a que temos e do que precisamos.

Em sala: Imagens dos professores preparando a oficina 9 da unidade 18 do TP 5.


Formadora Elaine Beatriz

Um comentário:

  1. A diversidade de estilo ao escrever é muito grande e isso é bom demais,visto que a diversidade de leitor também é muito grande.



    Evenilda

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