terça-feira, 15 de junho de 2010

RELATÓRIO XV – Décimo Quinto Encontro

RELATÓRIO XV – Décimo Quinto Encontro

Assunto: Socialização das Atividades do TP1 e TP2
Rede Estadual: Unidade Regional de Educação de Açailândia/MA - UREATurma: únicaMunicípio: Açailândia – MAEncontro: 18 de maio de 2010 - 8 horas de estudosFormadora: Elaine Beatriz Rocha Queiroz Gomes


INTRODUÇÃO


Num primeiro momento gostaria de dizer por que demoramos em retomar este último relato do Gestar II - Língua Portuguesa. Concluímos os estudos dos TPS em 10 de fevereiro. A maioria dos professores cursistas voltou para a sala de aula no final de abril. Tivemos concurso público, seletivo meritório, seletivo por currículo e reforma na escola com o maior número de cursistas do Gestar.

Mas não perdemos tempo. Encaminhamos as seguintes atividades, abaixo especificadas, para serem realizadas na prática com os alunos à medida que os professores foram assumindo suas respectivas turmas.


ATIVIDADES SUGERIDAS PELA FORMADORA

TP1 – Linguagem e Cultura.
1- AVANÇANDO NA PRÁTICA: página 36 a 40.
Aplicar a atividade conforme orientação do TP1, não perdendo de vista os objetivos, como: relacionar língua e cultura, identificar os principais dialetos e os principais registros do Português. Se necessário, reler a Unidade1 – Variantes linguísticas: dialetos e registros (página 13 a 41).

Após a realização da atividade com seus alunos, faça por escrito (se possível levar digitado em pen drive) o relato: o que deu certo; o que não funcionou; a reação dos alunos; os objetivos alcançados; a leitura e a escrita e outros aspectos que considerar relevante.

No próximo encontro estaremos discutindo as experiências desta ação, com nossos colegas.

2- OFICINA
Realizar a oficina 2, que reporta a Unidade 4 – “A intertextualidade” – pág.133 a 152.
A oficina 2 propõe uma retomada das questões da prática pedagógica, a partir dos dois últimos conteúdos do TP1: Unidade 3 “O texto como centro das experiências no ensino da língua” e Unidade 4 “Intertextuaidade”.

Objetivos da Oficina:
- Rever e sistematizar as informações essenciais em torno do uso do texto no ensino da língua (incluindo a intertextualidade).
- Avaliar a prática docente, com relação a atividades ligadas à leitura e à produção de textos.

Atividade:
Fazer o plano de uma atividade de leitura do texto citado abaixo, relacionando-o com o assunto de nossa unidade. Proponha também uma produção de texto.

Texto1: A língua (pág. 172 e 173)
Texto 2; Língua/imagem – Cartão Postal(pág. 173)

Avaliação:
A partir do alcance dos objetivos e do interesse das atividades propostas.


TP 2 – ANÁLISE LINGUÍSTICA E ANÁLISE LITERÁRIA


UNIDADES 5 E 6


A proposta nesta etapa do trabalho com as unidades 5 e 6 é que escolha uma das experiências do Avançando na prática, páginas 17, 24, 30, 51, 56 e 65, para realizar com sua turma.

Escolha a que mais lhe pareça adequada ao momento dos seus alunos. Planeje bem a atividade, para que seja uma vivência realmente proveitosa para todos.

Seu registro deve ser um relato fiel da atividade em sala, acompanhado de sua própria avaliação sobre toda a experiência. Ele será socializado com toda a turma em nosso próximo e último encontro. Leve materiais produzidos por seus alunos como dados importantes para seu depoimento e que possam enriquecer a apresentação.



UNIDADES 7 E 8

Oficinas

Você poderá escolher uma das oficinas das páginas 149 ou 153 do TP2 para realizar com seus alunos.
Como sugestão: a interpretação de texto/charge de Quino (pág.153 a 155). O texto é interessante,além de contemplar a linguagem verbal e não verbal.



PRÓXIMO ENCONTRO 18 DE MAIO TERÇA-FEIRA
LOCAL : CE MARIA IZABEL RODRIGUES CAFETEIRA
HORÁRIO: 8:00 às 18h


SOCIALIZAÇÃO

No dia 18 de maio, socializamos as ações realizadas proporcionando um reencontro de apresentações, troca de experiências, materiais, muitos novos conhecimentos e retomada das concepções abordadas no TP1 e TP2. Para os poucos professores que ainda aguardavam o ano letivo iniciar, ficou estabelecido um prazo maior para entregarem seus relatórios posteriormente.


Laboratório do CE Maria Izabel Rodrigues Cafeteira – 18 de maio 2010

TRABALHOS DOS CURSISTAS


RELATÓRIOS DE TEORIA E PRÁTICA - GESTAR II

RELATÓRIO- TP1 UNIDADES 01 E 02
ESCOLA: C.E. Maria Izabel Cafeteira PROFESSORA: Rubia Novakoski da SilvaFORMADORA: Elaine Beatriz




Avançando na prática
Objetivos:
Identificar as variações lingüísticas Identificar as inúmeras possibilidades de variação da língua de acordo com o contexto. Identificar o dialeto do jovem na Língua Portuguesa.
Identificar a que tipo de linguagem eles usam com os colegas na sala de aula, na escola. Ampliação do vocabulárioCriação do dicionário dos jovensEtapas: 1- Dividi a turma em grupo de 4 alunos.
2 – Apresentei textos com várias linguagens regionais
3- Fizemos à leitura e a interpretação e atividade do texto O Bem Amado de Dias Gomes
3 – Ilustrei com imagens com o linguajar do piauiês, caipirês, lemos o texto a Cabocra de Mário Feijó.4- Apresentei a proposta de confeccionarmos um dicionário com palavras e termos usuais dos jovens do mundo atual e seu(s )significado(s).5- Após a confecção do dicionário, fizemos a leitura de alguns e discutimos que não devemos discriminar nenhuma linguagem , já que a língua é um sistema aberto e em construção, mas que devemos estar atentos ao contexto.
A leitura dos textos causou estranhamento aos alunos, a linguagem bem diferente da usada por eles e pelas pessoas que eles convivem. À medida que ia lendo os textos eles iam interagindo e falando o que significava as palavras. Foi feito a análise textual, passei uma atividade sobre o texto. Nesta hora que percebemos a dificuldade que os nossas alunos tem em relação à leitura e a interpretação textual, muitos nem conseguem transcrever de forma correta o que foi colocado no quadro.
No geral o trabalho foi muito bom, pois os alunos observaram que a linguagem deles, naquele momento, estava sendo valorizada, observaram que a língua é viva e por isso é um sistema aberto e oferece inúmeras possibilidades de variação de uso. Observei que o interesse pela atividade foi muito bom, pois estávamos falando de caso real, que no caso era o contexto deles. Para fechar a temática da variação linguística, levei a turma para assistirem Tapete Vermelho, um excelente filme para se trabalhar com a diversidade cultural e linguística, pois ele resgata essa cultura popular, valorizando tanto o cinema quanto a música sertaneja e o folclore de uma forma muito poética e apaixonante.

FINAL FELIZ

O Programa Gestar II Língua Portuguesa em Açailândia – MA, pela rede pública estadual foi um sucesso de aprendizagem. Isto pode ser visto, acompanhando este blog(HTTP://gestar-ideias.blogspot.com) , o vídeo produzido pela própria turma e os depoimentos gravados , o portfólio escrito da formadora e dos cursistas.

Agradeço a todos os colegas formadores, colegas de trabalho, a formadora Caroline Rodrigues em especial, a coordenadora estadual Delza Sampaio e claro meu colegas professores cursistas que contribuíram para este programa acontecer de fatos nas salas de aula e com resultados produtivos.


MAIS TRABALHOS DOS CURSISTAS E SEUS ALUNOS

Plano de Aula GESTAR II
C.E. MARIA IZABEL CAFETEIRAGESTAR II - Língua Portuguesa.AÇAILÂNDIA:17/05/2010.PROFESSORA:Rubia Novakoski da Silva.ORIENTADORA: Elaine Beatriz SÉRIE TRABALHADA: 7ª A, B, C02 aulas de 45 minutos.Plano de Aula
Objetivos: - Conceituar e identificar a frase;- Estabelecer a diferença entre frase, período e oração.Conteúdos:- Frases e observação de imagem para produção de texto;
- Texto: Maria e Pedro na cova do vento- Texto: Parceria. A velha contrabandista. Eixos: - Prática da oralidade e escrita.Metodologia:- Entrega da xerox do texto para os alunos
- Leitura silenciosa.
- Leitura
- Comentários a respeito do texto,
- Explicações sobre frase, período e oração.
- Trabalho com imagem para observação
- Escrever um texto descritivo sobre o que ela mostra. Recursos Utilizados: - Lousa, giz, folhas xerocadas, lápis, borracha, dicionário, cadernos.Avaliação:- Observar o desempenho, o interesse e a participação de cada aluno.

RELATÓRIO TP 2 GESTAR II
Objetivo
Conceituar e identificar a frase.
Foi utilizado na sala de aula na turma 8º ano, o texto “Maria e Pedro na cova do vento” de Maria Clara Machado (TP2).
Iniciamos lendo o texto, logo em seguida fizemos uma atividade de leitura e dramatização, proposta do avançando na prática. Pág.51.
Os alunos dramatizaram os trechos que aparecem no fragmento do livro à menina e o vento, algumas intervenções foram feitas a respeito da entonação das frases.
Durante a apresentação os alunos pronunciaram fragmentos escolhidos do texto com emoções variadas.
A aula tornou-se muito dinâmica a partir dessa atividade em que todos os alunos participaram e divertiram-se. De acordo com a entonação, os alunos foram indicando as pontuações mais adequadas para cada caso.
No término da aula os alunos observaram que a frase oral caracteriza-se por uma melodia específica, uma entonação e capaz de transformar uma palavra, uma frase e até um texto.
O que mais chamou atenção deles foi à disciplina Educação Cívica, muitos acharam que a palavra era um erro ortográfico, a o correto seria educação física.


Plano de aula GESTAR II
C.E. MARIA IZABEL CAFETEIRAGESTAR II - Língua Portuguesa. PROFESSORA: Rubia Novakoski da Silva.ORIENTADORA: Elaine Beatriz SÉRIE TRABALHADA: 7ª “A”, B, C02 aulas de 45 minutos.
AVANÇANDO NA PRÁTICA TP2 – UNIDADE 7 – PÁG. 56

Proposta de atividade é a produção de texto a partir de uma imagem. Expliquei sobre frases, período e oração. Escolhi algumas imagens bem interessantes que foram ampliadas e apresentei a turma. Pedi-lhes que a observassem com muita atenção, os detalhes e que analisassem a imagem e respondessem oralmente: a) O que você vê na imagem?b) Onde se passa a cena?c) Quais as cores que mais chamam sua atenção? Por quê?d) Quais elementos não aparecem por inteiro? Como você imagina que eles sejam?e) Você percebe detalhes nos elementos. Qual deles, ou quais, lhe chamam a atenção?f) Se alguém que não pudesse ver a imagem lhe pedisse para contar o que ela mostra, como você diria isso de forma resumida?g) Qual sua opinião sobre a imagem?Após a observação, falei para eles que produzissem um texto descrevendo a imagem.
Eles acharam a atividade um pouco difícil, mas também divertida, porque cada um criou uma história diferente em torno da mesma imagem.
Observei como a atividade foi importante para desenvolver a percepção dos alunos em pequenos detalhes, que às vezes passam despercebidos quando analisamos uma imagem.
Depois comentei com os alunos que os mesmos poderiam fazer algumas correções nos textos. Não houve tempo para essas correções.


Fernando Sabino:

De tudo ficaram três coisas… A certeza de que estamos começando… A certeza de que é preciso continuar… A certeza de que podemos ser interrompidosantes de terminar… Façamos da interrupção um caminho novo… Da queda, um passo de dança… Do medo, uma escada… Do sonho, uma ponte… Da procura, um encontro!


OUTROS TRABALHOS NO BLOG E IMAGENS...AGUARDEM







ELAINE BEATRIZ ROCHA QUEIROZ GOMES
12 DE JUNHO 2010

segunda-feira, 22 de março de 2010

LI, RELI,INDICO

A HORA DA ESTRELA NO CINEMA


Gênero: Drama

Duração: 96min

Origem: Brasil

Estúdio: Raiz Produções Cinematográficas

Direção:
Suzana Amaral

Roteiro:
Clarice Lispector, Suzana Amaral, Alfredo Oroz

Produção:
Assunção Hernandes


A HORA DA ESTRELA

CLARICE LISPECTOR



A obra “A hora da estrela” de Clarice Lispector é uma narrativa que está estruturada a partir de um autor narrador personagem que fala dele mesmo e de um narrador onisciente que relata a história de Macabéa, de caráter mais objetiva, situando a personagem em seus hábitos, seu espaço social, seu ideário romântico.

Registra a vida “rala”, “fraca” dela, a história de uma nordestina que mora no Rio de Janeiro, trabalha como datilógrafa e leva uma vida sem grandes expectativas. Ela apresenta um vocabulário restrito e cultura fragmentada. Ele, o narrador utiliza um estilo simples, uma forma tradicional para escrever e fala sobre isto no início do livro.

Uma história com início, meio e fim, triste, melancólica que encerra com a morte de Macabéa, num momento de estrelato, “pois na hora da morte a pessoa se torna brilhante estrela de cinema, é o instante de glória de cada um, e é quando como no canto coral se ouvem agudos sibilantes”.

Clarice Lispector faz parte da terceira fase modernista brasileira, com o fluxo de consciência, com a linguagem; transita pelo plano metafísico (indagações existenciais), pelo inconsciente, pela autoanálise com projeções da filosofia existencialista.

Esta obra lembra/intertextualidade o conto “A Cartomante” da fase realista de Machado de Assis. Onde a personagem também não tem um final feliz após consultar a cartomante.



LETRAMENTO VISUAL

Despedida carinhosa - Carol cheia de charme


Cursistas do Gestar II - Rede Estadual/Açailândia
PORTFÓLIOS DOS FORMADORES E CURSISTAS













ENCONTRO FINAL EM SÃO LUÍS - MARÇO 2010

ELAINE APRESENTA PORTFÓLIO


A;CAILÂNDIA MARCA PRESENÇA - Fátima,Elaine, Eulália, Neiva e Karla

Exibição do vídeo da turma de Elaine Beatriz e autoavaliação da mesma


Portfólio



Lindo painel do CE Lourenço Galletti




quinta-feira, 11 de março de 2010

ALGUNS LANCES EM IMAGENS

FINALIZANDO O ÚLTIMO TP (2)

Açailândia - MA
Açailândia - MA

NOSSA BELÍSSIMA E INTELIGENTE FORMADORA

Caroline Rodrigues



2o ENCONTRO EM SÃO LUÍS - MA
2009



ÚLTIMO ENCONTRO EM SÃO LUÍS - MA
MARÇO 2010

Turma da Carol




AUTOAVALIAÇÃO

GESTAR II LÍNGUA PORTUGUESA
FORMADORA: ELAINE BEATRIZ ROCHA QUEIROZ GOMES



QUESTÃO PROPOSTA

Autoavaliação que contemple os tópicos meu empenho, minha participação, minha aprendizagem (meu conhecimento inicial > meu conhecimento atual). Essa autoavaliação é imprescindível no momento da apresentação.



MEU EMPENHO

Desde o início, no primeiro encontro de formação do Gestar II Língua Portuguesa me empenhei o máximo em realizar as atividades propostas e essencialmente em buscar através da pesquisa e estudos subsídios para potencializar as discussões, os materiais, os textos e outros para trabalhar com a turma de professores cursistas.
Elaborei e organizei slides, sessão cinema, leituras, palestra, textos, atividades, etc. a fim de enriquecer as ações em sala de estudo. Também acompanhei as turmas dos alunos nas respectivas salas de aula em seus municípios.

MINHA PARTICIPAÇÃO

Estive em todos os encontros de formação em São Luís, realizei a leitura de todos os TPs como também as atividades propostas pela formadora Caroline Rodrigues, além de construir o blog do curso, e-mail coletivo da turma de cursistas, orientação e acompanhamento para execução do projeto didático Cartas, portfólio escrito, construção do banner, painel de fotos dos cursistas, providências de equipamentos como datashow, notebook, caixa de som, espaço físico, até o cafezinho a fim de acolher bem o professor.


MINHA APRENDIZAGEM (CONHECIMENTO INICIAL E CONHECIMENTO ATUAL)

Já tinha experiência em trabalhar com formação de professores, como os PCNs em Ação, PROFA, Pró-letramento (do MEC) e PROFAP – Programa de Formação de Professores de 5ª a a8a série (SME de Açailândia), porém o Gestar II Língua Portuguesa foi muito especial. Aprendi bastante, principalmente em relação ao trabalho da disciplina de forma agradável, rica e prazerosa. As oficinas extremamente elaboradas, sempre com um tema em cada TP, vinculado ao assunto da unidade e bem casado com o objetivo favoreceu significativamente para ampliar minha percepção da prática educacional referente a interdisciplinaridade.
O Gestar II proporcionou para mim várias reflexões e muitos desafios em relação ao papel do professor de Língua Portuguesa a partir de minhas vivências e das experiências individuais dos meus colegas professores cursistas.

Analisando os resultados obtidos no presente curso, chego à conclusão:
- Que é preciso cada vez mais discutir o ensino da leitura e da escrita como atividades permanentes para todas áreas do conhecimento e disciplinas escolares e que todos da escola assumam o papel de mediadores desses dois aspectos.
- A motivação, participação, contribuição dos cursistas motivaram os encontros, estudos de todos, criando um clima de confiança, parceria, numa relação que facilitou as aprendizagens dos conteúdos do Gestar e isto é possível comprovar na manifestação das atividades realizadas com os alunos em cada escola e portfólios dos cursistas.
- Que a postura da formadora Caroline Rodrigues em ouvir, direcionar discussões, sistematizar os conhecimentos, dar suporte com materiais, dicas, incentivou e contribuiu para cada formador dar continuidade na sua construção autônoma de fazer acontecer a formação continuada que ficou responsável.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

RELATÓRIO XIV - DÉCIMO QUARTO ENCONTRO

RELATÓRIO XIV – Décimo Quarto Encontro


Assunto: TP2 ANÁLISE LINGUÍSTICA E ANÁLISE LITERÁRIA
Rede Estadual: Unidade Regional de Educação de Açailândia/MA - UREA
Turma: única Município: Açailândia – MA Encontro: 10/fevereiro/2010 - 8 horas de estudos
Formadora: Elaine Beatriz Rocha Queiroz Gomes

LEITURAS COMPARTILHADAS


Compartilhamos os textos: “Desejos” – poema de Carlos Drummond de Andrade em slides PowerPoint ilustrado e o vídeo “Amor prá recomeçar” - música de Frejat do Barão Vermelho. Os professores comentaram os textos falando sobre o diálogo existente entre os dois textos e as imagens vinculadas aos mesmos.

ESTUDO DO TP2




Realizamos uma “Roda de Leitura e Discussão” coletiva envolvendo a resolução das atividades propostas referente toda a unidade 5, o que possibilitou a ampliação sobre as três formas de conceber a gramática e como utilizá-las adequadamente em sala de aula.
Vimos a gramática, num primeiro sentido, como conjunto dos recursos lingüísticos que o falante aciona, mesmo inconscientemente, ao fazer uso da língua. Essa gramática, chamada implícita,internalizada ou interna, vai sendo adquirida pelo falante no contato com outros falantes de seu ambiente e terá, portanto, as marcas dialetais desses(s) grupo(s).
Através da atividade 4, página 19 do TP2, foi possível observarmos a escrita do texto produzido pelo carroceiro Joel, as diversas vozes da propaganda apresentada, as marcas ortográficas do locutor e as diferentes linguagens utilizadas como exemplo de estudo da denominação gramática descritiva. Esta procura descrever regras da língua e buscar razões para esses usos, sem a preocupação de rotular os empregos em “certos” e “errados”.
Lemos o fragmento do texto que apresenta o diálogo entre Pluft e Maribel, que possibilitou os educadores a pensarem sobre o ensino produtivo, na leitura expressiva ou dramatizada do texto, ou a criação de outro diálogo em que as pessoas se apresentam numa situação constrangedora e como ensino descritivo/reflexivo, a exploração das características da linguagem oral: repetições, uso de interjeições e a própria sequencia do diálogo.
Realizamos as atividades 7 e 8 que envolvem os textos “A tinta de escrever”de Millôr Fernandes e “Osarta” de Lygia Bojunga que viabilizaram excelentes comentários a respeito dos objetivos do ensino de Língua Portuguesa e de como levar o aluno a desenvolver competências para o uso da língua nas mais diferenciadas situações sociais, na modalidade escrita e da norma culta, não desconsiderando que ler e escrever são conteúdos procedimentais.
Fechamos esta unidade enfatizando o “Resumindo” da página 32 que afirma:
Nesta unidade, procuramos enfatizar o lugar, no projeto de ensino-aprendizagem da língua, de três concepções de gramática: a interna, a descritiva e a normativa. Procuramos mostrar que não se pode usar uma língua sem usar a sua gramática. Nesse sentido, é importante frisar que a gramática interna, ou implícita, ou internalizada, é o conjunto de regras que qualquer falante da língua domina, mesmo que não perceba esse uso e mesmo que jamais tenha estudado. É fundamental o professor perceber que essa gramática se amplia sempre, e que desenvolvê-la é desenvolver a própria competência lingüística do aluno. Quanto mais ele for exposto a textos diferentes e convidado a produzir textos diferentes, mais sua gramática implícita estará sendo ampliada. A gramática descritiva é o conjunto de regras que o observador da língua procura compreender e explicar. Exige um trabalho de reflexão mais sistemático sobre os fatos da língua. No caso da escola, ela deve possibilitar essa reflexão do aluno, desde que voltada para os recursos lingüísticos de sua gramática interna, de uso. É importante salientar que a gramática descritiva não está pronta. Sua preocupação com o estudo da língua em todos os dialetos, modalidades e registros é relativamente recente. A gramática normativa, também descritiva e teórica como a anterior, tem o interesse secular voltado para as regras da norma culta, privilegiando ainda a modalidade escrita e a linguagem literária, o que restringe suas reais possibilidades de instaurar-se, como sempre fez, como centro dos estudos lingüísticos na escola. Hoje, seu papel deve ser reduzido no ensino escolar: tem lugar quando o objetivo é o desenvolvimento da capacidade do aluno para usar a língua em situações de formalidade, que exigem a língua padrão.

ATIVIDADES EM GRUPOS

A turma foi dividida em três grupos. Cada grupo ficou responsável para apresentar o conteúdo das três seções de uma unidade (unidades 6, 7 e 8), contemplando os temas, objetivos, selecionando atividades que fortaleçam o entendimento do assunto abordado, uma oficina do AAA do professor vinculada a unidade, escolhendo a metodologia que o grupo considerar adequada.
O trabalho foi extremamente produtivo, todos participaram efetivamente, atingindo os objetivos estabelecidos.

GRUPO 1

O grupo 1 trabalhou com a conceituação e identificação da “frase”, estabelecendo diferenças entre frase, oração e período e a organização dos mesmos em um texto. Utilizaram o texto “Parceria”, as atividades 1, 2, 4, 5, 6, 11. Efetivaram a oficina do AAA2 – Aula 6 “Escrevendo a partir da observação de imagem”, página 69 a 71. Esta oficina, na prática, alcançou os objetivos esperados: Produzir texto a partir de imagem; Perceber possibilidades de organização dos períodos no texto produzido; Alterar sequencia de ideias em texto produzido em classe.
Dhayane, Roseny, Aline e Edileuza.

GRUPO 2

Os componentes do grupo 2, abordaram a unidade 7, mostrando que a arte é uma forma de conhecimento que está muito relacionada com o nosso cotidiano, embora nem sempre nos demos conta disso. As manifestações artísticas têm cada vez mais interseções, criando formas híbridas de arte. O grupo destacou também as principais características da arte: a fantasia, a interpretação da realidade, a conotação e a paixão pela forma e que por meio da fantasia e do jogo, a arte é um convite à (re)interpretação do mundo. Ao procurar expressar-se, o artista convida o próprio leitor a desvendar o mundo.

Dernete, Celidônia, Clean, Rúbia e Hezequias


O grupo levou os colegas a discutirem o papel e as características da linguagem da arte, a arte literária, a arte da palavra, a linguagem figurada e outros aspectos através das atividades 1, 2, 3, 5, 7, 8 realizadas de forma oral e coletivamente.

“Recriação de quadro de Portinari”, foi a oficina preparada pelo grupo, cujos objetivos são: Conhecer versão de obras de pintores famosos e Recriar obra de pintor famoso. O grupo falou sobre os artistas (Almeida Júnior, Leonardo da Vinci, Cândido Portinari e Maurício de Sousa) exemplificaram e exploraram/leram a obra de cada um. Os colegas observaram a criação de Maurício de Sousa, uma nova versão (paródia da imagem) de Almeida Júnior “Picando fumo” e de Leonardo da Vinci “Mona Lisa” com os personagens Chico Bento e Mônica respectivamente. Ainda recriaram o “Mestiço”, obra do pintor brasileiro Cândido Portinari.

GRUPO 3

Os professores deste grupo trabalharam a Unidade 8 – Linguagem Figurada, Seção 1, 2 e 3 , “A expressividade da linguagem cotidiana”, “Figuras e linguagem literária” e “Elementos sonoros e sintáticos da expressividade” direcionando as ações para seus respectivos objetivos: identificar figuras na linguagem cotidiana, identificar as várias possibilidades de linguagem figurada no texto literário e identificar figuras do nível sonoro e sintático no texto.
Utilizaram o PowerPoint a fim de vincular os slides com os assuntos/conteúdos da unidade 8 do TP2. Através da “dinâmica da caixa” distribuíram vários textos para os colegas, que liam e identificavam a figura de linguagem (comparação, metáfora, metonímia, personificação, hipérbole, antítese, ironia, aliteração e onomatopéia) evidente em cada um, o que gerou muita discussão e aprendizagem envolvendo todos os cursistas. Fizeram a atividade 6 e 7 da página 117 a 119, fazendo a leitura em forma de jogral e propondo os questionamentos para a turma que participou com entusiasmo.

Eulália, Ribamar, Assis, Socorro e Josenilda – Apresentação da Unidade 8



Apresentação do “Jogral”


CONCLUSÃO

Encerramos os estudos de todos os TPs do Gestar II Língua Portuguesa, com a convicção de um trabalho realizado com muita qualidade, considerando a excelência do material, a competência da minha formadora Caroline Rodrigues, o interesse e participação efetiva de cada colega professor cursista que foi vitorioso chegando ao final deste curso diante de tantas outras atividades em suas vidas. Não deixando de mencionar a parceria Estado-URE/Município-SME local, para o bom funcionamento das nossas ações.

Formadora: Elaine Beatriz Rocha Queiroz Gomes