segunda-feira, 19 de outubro de 2009















DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
PROGRAMA DA APRENDIZAGEM ESCOLAR - GESTAR II -
LÍNGUA PORTUGUESA



RELATÓRIO VIII – Oitavo Encontro

Assunto: TP5 ESTILO, COERÊNCIA E COESÃO
Rede Estadual: Unidade Regional de Educação de Açailândia/MA - UREA
Turma: única
Município: Açailândia – MA
Encontro: 03/10/2009 8 horas de estudos
Formadora: Elaine Beatriz Rocha Queiroz Gomes



LEITURA COMPARTILHADA


1- “O gigolô das palavras” – Luís Fernando Veríssimo.
2- Relatório do professor cursista Hezequias.


Temos enfatizado para os cursistas que a leitura compartilhada é proposta para o início dos nossos trabalhos, ela é feita por mim, formadora. Esta mesma proposta pode ser levada para sala de aula e consiste em ler diferentes gêneros, de preferência literários, com finalidades diferenciadas, como: divertir, refletir, emocionar, aprender mais, contribuir para a ampliação cultural e até mesmo para o prazer de compartilhar uma história de qualidade com nossos educandos. É imprescindível identificar que ler e também ouvir bons textos, não tem idade.

Ficou claro que é bom dizer aos alunos porque o texto foi selecionado, comentar o assunto antes da leitura, perguntar e falar sobre o autor, ler com clareza, entusiasmo, pois isto viabiliza o envolvimento com a leitura. A leitura em voz alta precisa de preparação, leitura prévia e conhecimento detalhado do texto a ser lido. O ritmo, o tom de voz, a pronúncia das palavras, tudo isso é válido ser preparado com antecedência.


No texto “O Gigolô das palavras” percebemos que o autor reconhece a necessidade e a importância da gramática normativa, da norma culta, mas ela, não pode ser a determinante para representar a "língua", na sua totalidade. A língua é viva e desenvolve conforme os grupos sociais que fazem parte “das sociedades”. Ela não deve se prender a normas, pois não existe um modo certo ou errado de falar, o que existe são variações linguísticas que devem ser consideradas.
Em seguida o professor cursista Hezequias leu seu relatório, quando todos nós presentes, fizemos uma boa e breve revisão do encontro anterior.


RETOMADA TP5

- Mais uma vez socializamos as ações em classe sobre a aplicação do projeto cartas, considerando o curto espaço de tempo deste encontro e o anterior, não tivemos novas informações.
- Os cursitas apresentaram o resultado da Oficina 9 da Unidade 18, da pág. 253 a 255, do TP 5,realizada presencialmente no estudo anterior. O resultado foi muito bom:



















Comentaram de modo geral, a beleza da imagem,(página 255 do TP 5) a coerência da mesma levando em consideração a intencionalidade do texto e o gênero publicitário, pois usa as cores da bandeira, no texto verbal e também no texto não verbal, vinculando os investimentos da empresa a educação, tecnologias, soja, preservação ambiental, trabalha a emoção do leitor. Muito criativo o texto, porém incoerente em relação ao impacto da construção da hidrelétrica no ambiente, na região e comunidade, não mostra o “preço do progresso” e a relação entre benefícios e prejuízos ambientais e sociais.

Ainda comparam a análise do texto, a história do filme Narradores de Javé, a construção da rodovia Belém-Brasília e o asfalto em terras vicinais nesta região, onde as plantações de arroz dos pequenos agricultores foram substituídas pelas grandes fazendas de eucaliptos.

TP 5 - UNIDADE 19 COESÃO TEXTUAL e UNIDADE 20 RELAÇÕES LÓGICAS NO TEXTO


Realizamos o estudo coletivo de toda a unidade 19, através de slides em ppt., sobre a Coesão textual: as marcas da coesão, identificando elementos linguísticos responsáveis pela continuidade de sentidos em um texto; conceitos; coesão por justaposição; análise da falta de indicadores que conduzam o sentido do texto. Discutimos a atividade 1 “O tempo em Brasília”, da página 120, que nos leva a fazer uma leitura não linear, a importância das pistas visuais e pistas linguísticas para a compreensão ou interpretação do texto.
Destacamos que ao produzir um texto, não damos apenas informações, mas orientamos também sobre como essas informações devem ser organizadas no mundo textual que o interlocutor recria na sua compreensão.

Lemos e comentamos a atividade 3 “Governo do Amazonas anuncia criação de novas áreas de preservação”. Através dessa atividade ressaltamos o uso das expressões que retomam idéias e informações anteriores no texto, “a costura da textualidade” - a coesão textual. Por intermédio do texto “A pesca”, página 128 e o “O show”, pág. 129, debatemos o tema coesão por justaposição, esclarecendo que a coerência é um fator necessário à textualidade, mas a coesão não. Diferenciamos a coesão referencial da coesão sequencial, nomenclaturas novas para a maioria do nosso grupo de estudos. Aperfeiçoamos essas concepções através de análises de mecanismos de coesão referencial e sequencial nas atividades 8 da pág. 138 e atividade 12 da pág. 150 – no texto: Novo-cão.

Os professores realizaram em trios o Avançando na prática da página 130, utilizando os textos sugeridos no TP 5, Texto 1 “Combate ao tráfico de animais silvestres e o Texto 2 “em questão”, páginas 131 e 132, com a finalidade de explorar os elos de coesão ao tecer o texto. Nas apresentações dos grupos, perceberam e apontaram os mecanismos de coesão, como por exemplo: a retomada de substantivos por pronomes, substantivos e advérbios, reconheceram idéias expressas de diferentes maneiras.




















Tanto a coesão sequencial, como a referencial, também objeto desse estudo, mantêm estreitos laços de solidariedade com a coerência na construção da tessitura textual; por isso, a situação sócio-comunicativa e a contextualização não podem ser desconsideradas nestes fenômenos linguísticos.

Este estudo foi excepcional, revisando conteúdos tão importantes para a construção do texto como ampliando os conhecimentos de todo o grupo.
Posteriormente, cada cursista recebeu uma cópia xerox de dois modelos de “Mapas textuais”, socializamos e tiramos as dúvidas, com a finalidade de favorecer o desenvolvimento de procedimentos de estudo de textos expositivos e orientar a elaboração de registros de forma organizada. Orientamos que ler para estudar requer a ativação de conhecimentos já existentes sobre o assunto, o levantamento de hipóteses e procedimentos específicos, como: destacar e sintetizar as informações mais relevantes, sublinhar idéias chave, fazer esquemas e outros.

Encaminhamos a produção do mapa textual da unidade 20, por seção, em pequenos grupos – dupla ou trio. A proposta é realizar um estudo da unidade e que os professores socializem seus procedimentos de estudo, para que todos possam conhecê-los. A leitura dos mapas permitirá que as informações neles contidas contribuam para a aprendizagem coletiva. Nem todos os grupos conseguiram terminar esta atividade, estaremos socializando no próximo encontro dia 17/10/2009.


TRABALHO PESSOAL


1- Lição de casa 2, página 249, Avançando na prática/ da Unidade 18 ou 19 do TP5. “A atribuição da coerência e os mecanismos de coesão.”
2- Aplicação da Oficina 10, Unidade 20 da página 257 do TP 5.

VISITEM NOSSO BLOG: IDEIAS LETRADAS
http://gestar-ideias.blogspot.com


Formadora Elaine Beatriz Rocha Queiroz Gomes
Açailândia - Maranhào

Um comentário:

  1. Esse encontro,assim como os outros, foi muito proveitoso o diferencial é que o assunto de certa forma é mais complexo e desafiador.O conteúdo do tp5 estilo, coerência e coesão é além de gostoso muito necessário para todos nós e vivenciar estratégias de trabalho diferenciadas é bom para todo profissional.
    EVENILDA

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