terça-feira, 8 de setembro de 2009

TERCEIRO ENCONTRO

DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
PROGRAMA DA APRENDIZAGEM ESCOLAR - GESTAR II - LÍNGUA PORTUGUESA


RELATÓRIO III– Terceiro Encontro

Assunto: Gestar II
Rede Estadual: Unidade Regional de Educação de Açailândia/MA - UREA
Turma: única
Município: Açailândia – MA
Encontro: 12/08/2009 8 horas de estudos
Formadora: Elaine Beatriz Rocha Queiroz Gomes


Iniciamos esse dia de estudo com a leitura compartilhada do texto “As tarefas da Educação” de Rubem Alves e do relatório referente ao encontro anterior elaborado pela professora cursista Edileuza. O primeiro texto permitiu excelentes comentários relativos ao papel de cada segmento na “Educação” para que realmente os sonhos e necessidades se transformem em realidade e o segundo texto faz a retrospectiva das ações realizadas anteriormente.

Socializamos os relatórios dos professores referentes a aplicação das três oficinas propostas, para serem aplicadas em sala de aula: Biografia, Uma oficina a escolha da unidade 09 e outra da unidade 10 do AAA3, após serem trabalhadas e socializadas presencialmente 18 destas oficinas citadas. Excelentes trabalhos foram produzidos pelos cursistas.

Em seguida apresentamos em cartaz uma síntese dos tipos textuais que ficou exposto na sala de estudos, lemos coletivamente o texto “Tipos Textuais” de Maria Luiza Sales Coroa que retomou a ideia de trabalho como aplicação de forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim e que o trabalho com a linguagem deve atingir sempre objetivos sociocomunicativos adequados a cada situação. Além dissso gerou novos posicionamentos em relação às concepções relativas a tipos e gêneros textuais e como se inter-relacionam.

Através de slides em PowerPoint, fizemos estudos coletivos das Sequências tipológicas: descrição e narração e os tipos injuntivo e preditivo, como também das atividades do texto “O drama da geada” (Monteiro Lobato), “Marina, a intangível” (Murilo Rubião),“Fuga”(Graciliano Ramos) e das atividades 8- transformando sequências injuntivas em forma de ordem para forma de pedido e a 11- análise do trecho de uma entrevista (pág. 114 do TP3). Este estudo proporcionou o entendimento porque classificamos os tipos textuais pelo que predomina e a compreensão global do texto para identificarmos as pistas gramaticais que justificam uma classificação tipológica. Um texto apenas descritivo ou apenas narrativo é muito difícil, os tipos costumam aparecer de forma mesclada. Os tipos injuntivo e preditivo não eram conhecidos pela turma de educadores, mas de fácil entendimento, considerando o uso dos mesmos em nosso cotidiano e o material bastante rico e esclarecedor do TP3.

Divididos em sete grupos, os professores cursistas produziram textos predominantementes descritivos a partir de imagens vinculadas aos seguintes tipos de descrição: de pessoas (Gisele Bunchen e Ronaldo o fenômeno) de objetos (celular e relógio) de ambiente (interior), de paisagem (urbana e rural). Em seguida os textos foram lidos por um representante de cada grupo, sendo assim socializados e discutidos.

Através do texto “Cão”, da página 117 do TP3, colocado em PowerPoint, caracterizamos o tipo dissertativo e sua subclassificação: tipo expositivo e tipo argumentativo.

Como formadora discordei totalmente quando na página 146 do TP3 diz que: “Os minutos finais de uma aula, em que os exercícios já terminaram, podem ser usados, por exemplo, na leitura em voz alta de alguma poema.” Aprendi com o advento dos PCNs e o material do Pró-letramento que a leitura compartilhada literária e de qualidade deve ser realizada no início da aula, (ou ter um momento planejado para desenvolver essa habilidade ler e ouvir, falar e escrever) e ser valorizada pelos alunos. No final parece que a leitura só vai acontecer por não ter outra atividade, podendo o aluno subentender que a leitura é só para quando não tem nada mais nada importante para fazer.

Para compreender “A inter-relação entre gêneros e tipos textuais”, a cursista Eulália Dias do Norte fez leitura e comentamos mais este texto de Maria Luiza Coroa, além de realizarmos oralmente as oficinas propostas nesta unidade 12, envolvendo os textos “Cidadezinha qualquer” – poema descritivo e “Quadrilha”- poema narrativo de Carlos Drummond, “Iracema” - narrativa que predomina a descrição e “A parasita azul”- narrativa com descrição sucinta; de José de Alencar e Machado de Assis respectivamente.

Enriquecedora foi a análise coletiva, do quadro referente ao cartão postal e carta comercial encaminhados pela Marisa para os colegas. Os intelocutores eram os mesmos porém a carta comercial atende a exigência formal e não pode ser redigida de maneira informal usando gírias, marcas de intimidade inadequada para a situação sociocomunicativa. A diferença nas duas escritas mostra situações sociocomunicativas bem distintas. A análise permitiu percebermos mais uma vez que nem todos os tipos se realizam em todos os gêneros, e nenhum gênero realiza apenas um tipo textual. Além disso pudemos observar que a sequência argumentativa na carta está intercalada por por uma sequência narrativa e por uma seqüência expositiva.

Concluímos entendendo que um gênero é composto por várias sequências tipológicas diferentes, e as diversificadas sequências tipológicas que compõem um gênero também podem ser muito heterogêneas, mas estão sempre muito interligadas, mescladas, pois se prestam à finalidade da realização desse gênero.

Assistimos ao vídeo - youtube da bombril onde apresenta uma síntese das suas propagandas utilizando da intertextualidade: monalisa, he-man, Che-Guevara e outros. Ainda analisamos a intertextualidade na imagem do texto publicitário da Chevrolet que num contexto religioso prega a inevitalidade da morte / “Do pó vieste e ao pó voltarás” Principalmente se fores concorrente da S10/ referindo ao homem que veio do barro e as estradas percorridas pela S10 que são de barro, a imagem esclarece a que barro (literal) o texto se refere, mostrando que a S10 permite escapar do pó. Muito inteligente a atividade proporcionada.

Trabalho Pessoal:
Realizar o portfólio conforme orientações postadas no e-mail coletivo.
Inserir no e-mail coletivo os textos descritivos produzidos nos grupos.
Fechar o “projeto final” dos grupos, transformando em um só projeto da turma.









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