A HORA DA ESTRELA NO CINEMA
Gênero: Drama
Duração: 96min
Origem: Brasil
Estúdio: Raiz Produções Cinematográficas
Direção:Suzana Amaral
Roteiro: Clarice Lispector, Suzana Amaral, Alfredo Oroz
Produção: Assunção Hernandes
A HORA DA ESTRELA
CLARICE LISPECTOR
A obra “A hora da estrela” de Clarice Lispector é uma narrativa que está estruturada a partir de um autor narrador personagem que fala dele mesmo e de um narrador onisciente que relata a história de Macabéa, de caráter mais objetiva, situando a personagem em seus hábitos, seu espaço social, seu ideário romântico.
Registra a vida “rala”, “fraca” dela, a história de uma nordestina que mora no Rio de Janeiro, trabalha como datilógrafa e leva uma vida sem grandes expectativas. Ela apresenta um vocabulário restrito e cultura fragmentada. Ele, o narrador utiliza um estilo simples, uma forma tradicional para escrever e fala sobre isto no início do livro.
Uma história com início, meio e fim, triste, melancólica que encerra com a morte de Macabéa, num momento de estrelato, “pois na hora da morte a pessoa se torna brilhante estrela de cinema, é o instante de glória de cada um, e é quando como no canto coral se ouvem agudos sibilantes”.
Clarice Lispector faz parte da terceira fase modernista brasileira, com o fluxo de consciência, com a linguagem; transita pelo plano metafísico (indagações existenciais), pelo inconsciente, pela autoanálise com projeções da filosofia existencialista.
Esta obra lembra/intertextualidade o conto “A Cartomante” da fase realista de Machado de Assis. Onde a personagem também não tem um final feliz após consultar a cartomante.
Registra a vida “rala”, “fraca” dela, a história de uma nordestina que mora no Rio de Janeiro, trabalha como datilógrafa e leva uma vida sem grandes expectativas. Ela apresenta um vocabulário restrito e cultura fragmentada. Ele, o narrador utiliza um estilo simples, uma forma tradicional para escrever e fala sobre isto no início do livro.
Uma história com início, meio e fim, triste, melancólica que encerra com a morte de Macabéa, num momento de estrelato, “pois na hora da morte a pessoa se torna brilhante estrela de cinema, é o instante de glória de cada um, e é quando como no canto coral se ouvem agudos sibilantes”.
Clarice Lispector faz parte da terceira fase modernista brasileira, com o fluxo de consciência, com a linguagem; transita pelo plano metafísico (indagações existenciais), pelo inconsciente, pela autoanálise com projeções da filosofia existencialista.
Esta obra lembra/intertextualidade o conto “A Cartomante” da fase realista de Machado de Assis. Onde a personagem também não tem um final feliz após consultar a cartomante.