quinta-feira, 17 de setembro de 2009

GRUPO V TEXTO DENTRO DE OUTROS TEXTOS


(ouve)

OFICINA - AULA 4 UNIDADE 15

GRUPO IV A CONSTRUÇÃO DE SIGNIFICADOS



PARA O ALUNO GOSTAR DE LER E ESCREVER...TRABALHARIA...


OFICINA - AULA 4 DA UNIDADE 14 TP4

GRUPO III UMA ESTÓRIA CURIOSA E INVENTANDO ESTÓRIAS




OFICINAS AULA1 E AULA 2 DA UNIDADE 14

GRUPO II SITUAÇÕES DE LEITURA




OFICINA AULA 6 DA UNIDADE 13

GRUPO I IMAGENS DO DIA-A-DIA E TEXTO ENIGMÁTICO


OFICINAS - AULA 2 E AULA 4 DA UNIDADE 13


RELATÓRIO IV ENCONTRO TP4


ESTADO DO MARANHÃO
UNIDADE REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE AÇAILÂNDIA
DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
PROGRAMA DA APRENDIZAGEM ESCOLAR - GESTAR II -
LÍNGUA PORTUGUESA




RELATÓRIO IV – Quarto Encontro



Assunto: TP4 LEITURA E PROCESSOS DE ESCRITA
Rede Estadual: Unidade Regional de Educação de Açailândia/MA - UREA
Turma: única
Município: Açailândia – MA
Encontro: 22/08/2009 8 horas de estudos
Formadora: Elaine Beatriz Rocha Queiroz Gomes



Mais uma vez começamos nossos estudos compartilhando um texto de Rubem Alves “Concertos de Leitura”, todos participaram dos comentários, destacando a importância do professor como modelo de leitor para o aluno, às vezes o único modelo que alguns alunos podem ter. Foi bastante marcado pelo grupo a passagem que Rubem fala que... “Tudo começa quando a criança fica fascinada com as coisas maravilhosas que moram dentro do livro. Não são as letras, as sílabas e as palavras que fascinam. É a história. A aprendizagem da leitura começa antes da aprendizagem das letras: quando alguém lê e a criança escuta com prazer.” Compartilhamos ainda o relatório produzido e lido pela professora Josenilda Bezerra Lopes, que tem como objetivo relembrarmos as principais reflexões/ações realizadas no encontro anterior.

Retomamos o assunto “projeto da turma”. A professora Evenilda socializou com os colegas em data-show o “Projeto Final” e também realizou a postagem no e-mail coletivo da turma. Foi discutido os passos dos projetos, os encaminhamentos, músicas, filmes, ações e os combinados para a prática em sala de aula.

Introduzimos o TP4 Leitura e Processos de Escrita fazendo uma leitura discussiva do texto “Leitura, escrita e cultura”de Silviane Bonaccorsi Barbato e reflexão sobre nossa prática de leitura, através de questionamentos, como:
- Liste duas atividades de escrita que você produz no seu cotidiano, descrevendo elementos que caracterizam os gêneros e as situações de produção textual.
Aproximadamente quantas palavras você escreve quando desenvolve esta atividade?
- Quem a lê?
- Quanto tempo gasta aproximadamente para escrever a atividade?
- Quanto ao grau de formalidade necessário na escrita dessa atividade: é baixo, mediano ou alto?
- Qual o suporte (ou portador de texto, isto é, em que tipo de material o texto está escrito ou impresso) que utiliza?
- Quantos e quais livros leram neste ano de 2009? Com qual finalidade?
- O que é ler?
- O que entende por alfabetização e letramento?


A maioria das respostas foi bastante semelhante, os professores utilizam a leitura e a escrita para realizarem tarefas de trabalho como planejar aulas e preencher diário de classe; o livro didático foi o livro lido pela maioria, mas também alguns leram Machado de Assis, Paulo Freire e paradidáticos encaminhados pelo MEC para as escolas. Lemos os comentários da página 17 do TP4, os depoimentos (págs. 18 e 19) de Patativa do Assaré quanto às práticas de leitura dele e os depoimentos de Paulo Freire, contando como aprendeu a escrever quando criança. Estes textos do poeta e do educador proporcionaram muitos comentários a cerca da importância da escola valorizar, ampliar e ensinar o aluno a observar o mundo, a ler o mundo em que vive, vincular essa leitura do mundo ao aprendizado e uso da leitura e da escrita, a dominar técnicas, produzir crítica e a desenvolver a criatividade, como também o professor lembrar sempre que ele é o modelo de leitor mais próximo que o aluno conhece. Lemos ainda uma entrevista, xerocopiada, de Patativa do Assaré concedida a professores e alunos da Escola do Estado da Bahia acompanhados pela diretora Acilana Alencar Leal.

Após a leitura de várias placas, fotos coloquiais e textos com ambiguidades, cada um pode avaliar seu nível de letramento, considerando que ler é atribuir significados e que “olhar” o ambiente letrado é um fator importante a fim de entendermos as práticas da cultura escrita e transformar nossos conhecimentos. Fizemos a Atividade 4 da página 24 e 25 sobre o texto “Bar dos Namorados” e “Festas Juninas” página 35 a 38 - discutimos sobre nossas práticas com textos escritos e orais e como podemos fazer uso da cultura local, regional, (como festas juninas, dança do cacuriá, bumba meu boi, vaquejadas, festa do arroz e outros) das tradições, dos conhecimentos prévios dos alunos, como bases para a construção de novas aprendizagens para a construção de diferentes experiências escritas de situações sociocomunicativas diversificadas em sala de aula. Foi um aprendizado prazeroso.

Em grupos os professores cursistas fizeram as seguintes oficinas do AAA4 e apresentaram no final da tarde.


Grupo I :
Aula 2 e Aula 4 da Unidade 13
Imagens do dia-a-dia e Texto enigmático

Identificaram as marcas de letramento relacionando a escrita com as práticas de cultura, as referências do texto: aos costumes do personagem, o vício de fumar, hábitos de higiene, atitudes diárias como levantar, comer, trabalhar, falar, ler, escrever, sair, voltar, etc. Destacaram a utilização dos substantivos e adjetivos no texto e movimentação do personagem numa sequência narrativa. Produziram um novo circuito considerando o cotidiano delas como professoras.

Grupo II
Aula 6 da Unidade 13
Situações de leitura


Objetivo: Produzir atividades de preparação da escrita considerando a cultura local e regional como contexto das produções orais e escritas.
O grupo explorou a imagem acima (ampliada e exposta em data show), conversando sobre os detalhes da foto, informações sobre as pessoas presentes, suas ações e o objetivo de leitura delas , o cenário, etc. levando os colegas a identificarem a situação da foto e as circunstâncias em que os leitores se dispõem a este tipo de leitura – de imagens. A imagem ganhou maior significado com as novas referências de leitura que foram aparecendo e sendo discutidas pelo grupo. Este grupo produziu um painel de leitura, com imagens, que possibilitou outras discussões para a reflexão da própria prática de leitura do grupo. À medida que as imagens do painel foram apresentadas, os professores identificaram as situações de leitura, variedades, diferenças, semelhanças, gêneros, objetivos e outros aspectos. Ficou claro que ler é atribuir significados, a leitura é uma atividade real, contextualizada e significativa ao leitor.

Grupo III
Aula 1 e Aula 2 da Unidade 14
Uma estória curiosa e Inventando estórias

Objetivos: Reconhecer o texto e o leitor como criadores de significados e Recontar a estória a partir de conhecimentos prévios.
Esse grupo iniciou a atividade expondo a estória de “Uriri e Bertolina” e questões em data-show. Acompanhados pelos colegas, fizeram a leitura, trabalharam a compreensão do texto e estudo vocabular com participação intensiva do grupo principalmente em relação aos significados da linguagem regional utilizada no texto, discutindo também a diferença dos hábitos/nomenclaturas alimentares e da cultura de cada região do Brasil , os usos peculiares na expressão oral e escrita dos usuários da língua, e felizes como os alunos quando descobriam os significados das palavras e expressões desconhecidas.
Além disso, o grupo reescreveu a estória de “Uriri e Bertolina”, fazendo as substituições de algumas palavras e expressões por sinônimos, todavia a narrativa permaneceu a mesma numa nova versão.


Grupo IV
Aula 4 da Unidade 14
A Construção de significados

Objetivos: Reconhecer a polissemia da linguagem e produzir um texto do gênero lista.
As professoras deste grupo também utilizaram o data-show, expuseram a imagem colorida acima, discutiram a multiplicidade de sentidos que ela apresenta, como as cores dos nomes dos atores e das palavras Eu e Você, ela utilizando o barbeador para pintar os lábios, ele utilizando o batom para barbear. Incentivou os colegas a pensarem sobre o texto lido através das questões propostas na atividade, a deduzirem sobre o que vêem, refletindo e compreendendo as informações contidas na imagem. Esta oficina gerou comentários pertinentes sobre a importância de o leitor ler as informações explícitas no texto, assim como para o raciocínio mais atento e detalhado dos conteúdos implícitos, o público alvo, a linguagem utilizada e a intencionalidade expressa no texto.
Elas produziram uma lista de dicas para o professor levar o aluno a gostar de ler e escrever.


PARA O ALUNO GOSTAR DE LER E ESCREVER... TRABALHARIA...


Grupo V
Aula 4 Unidade 15
Texto dentro de outros textos

Objetivos: Estabelecer comparações entre textos e produzir texto.
Após a leitura do texto A “Istambul”- de Birce Boga e ouvir e cantar o texto B “Comida” – dos Titãs, os cursistas realizaram oralmente as atividades proposta no AAA3 destacando semelhanças, analisando informações específicas de cada um, levando a turma a perceber as relações intertextuais entre as diferentes linguagens e estrutura textuais. Foi discutido o tema da música que aborda as necessidades básicas do homem, o significado do refrão “bebida é água, comida é pasto”, as consequências dos problemas da cidade de Istambul estabelecendo comparações entre os textos analisados. Eles são diferentes mas dialogam sobre qualidade de vida, necessidade social, vida digna, realidade de muitos que não têm o mínimo para garantir uma vida digna.
Produziram versos dando continuidade a música dos Titãs e foram bastante elogiados pelos colegas.


CONCLUSÃO

Os professores corresponderam às atividades propostas, participando efetivamente, com qualidade, criatividade e competência alcançando os objetivos de cada oficina.
Mais uma vez gostaria de enfatizar que cada vez que planejo e estudo os conteúdos dos TPs do curso para organizar os encontros, promover debates, focalizando a atualização dos saberes de cada um de nós professores a fim de elevar a nossa competência e a dos nossos alunos e consequentemente melhorar a qualidade de nossas aulas, é que tenho convicção que este material é muito rico para “caber” em apenas 120 horas presenciais.
Quando as oficinas são realizadas presencialmente, todos participam, discutem e crescem, quando são encaminhadas como trabalho pessoal, nem todos fazem. A maioria dos professores trabalham dois e até três turnos. Fazem Gestar e/ou pós-graduação aos sábados.
Acredito que o programa possibilitará uma transformação na educação, mas é preciso rever a carga horária para maior aprofundamento das discussões presencialmente.

Elaine Beatriz Rocha Queiroz Gomes
Formadora

sábado, 12 de setembro de 2009

FICÇÃO A PARTIR DE TEMA REAL

TEMA: VIOLÊNCIA
Um acontecimento chocante


“Certa madrugada, uma jovem voltava de uma festa e decidiu pegar um moto-táxi. No caminho percebeu que ele não estava indo em direção certa. Mesmo assim não falou nada.
Ele levou-a para um lugar estranho, no meio do mato. Ela começou a gritar, achando estranha a atitude dele. Ele tirou a roupa dela e estuprou-a.
No dia seguinte encontraram a menina no meio da mata, perdida, totalmente traumatizada, suas vestes estavam cobertas de sangue. No mesmo dia deram a notícia do crime. As pessoas ficaram chocadas. Passado um mês a jovem descobriu que estava grávida, por ser vítima de um estupro. Ela ficou muito chocada, pois a gravidez era indesejada.
Não queria ter um filho sabendo que foi vítima de um abuso sexual. Iria ficar mais traumatizada ainda e nunca iria esquecer. Aquele acontecimento marcou a vida da jovem, um fato que passou mas marcou.”(aluna 1º ano – profa. Edileuza).

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

GÊNEROS TEXTUAIS PRODUZIDOS PELOS ALUNOS

ALGUMAS PRODUÇÕES DOS ALUNOS

POESIA
“No começo uma agarração
Depois veio a paixão
Hojes elas se uniram ao amor e a adoração
Quando o tempo nos separam
Eu me encho de saudade
Mas logo você volta
E me traz felicidade
Quando sinto medo pego em sua mão
E seu carinho traz paz ao meu coração”
(aluna da 7ª série C – Prof. Hezequias)

CLASSIFICADOS
“Vende-se uma casa com dois quartos, sala, suíte, área e cozinha.
Na rua Jardim 2, nº 420, Bairro Camões.
Tratar com imóveis e cia.”

(alunos da 7ª A – Profa. Rúbia)

PUBLICIDADE
“Assista nesse domingo os melhores filmes na sua casa, passe na locadora fênix e alugue ou compre já um filme, os melhores da cidade.
Fênix vídeo
Sua melhor locação
Rua São paulo número 121 B. Airtom Sena”
(alunos 7ª A – Profa. Rúbia)



RELATÓRIO

“Tivemos dificuldades em compreender algumas perguntas, mas compreendemos. Observamos muito sobre os anúncios conseguimos ver o que eles querem nos mostrar, e saber qual o publico alvo de cada produto.
Aprendemos como fazer um anuncio, como fazer com que o publico seja alcançado. Gostamos muito desta aula. (alunos da 8ª série – Prof. José Ribamar.

OFICINAS DA UNIDADE 09 AAA3

OFICINAS REALIZADAS


Após a elaboração das oito oficinas da unidade 9 do AAA3, socialização e aplicação, a escolha dos professores, em suas respectivas salas de aula selecionamos alguns resultados:

“...Comecei perguntando se eles sabiam o que era gênero textual? Mostrando a importância do trabalho com Gênero textual no processo de letramento. A aula 1 e 2 foram colocadas em transparências, foram distribuídos jornais e revistas, os alunos encontraram anúncios, propagandas, classificados e poesias para melhor compreensão do assunto abordado. No início surgiram muitas dúvidas, após os estudos produziram propagandas, diário, compartilhando as produções com os colegas. O trabalho foi muito interessante.” Prof. cursista Hezequias.

“De início surgiram muitas dúvidas e dificuldades de compreensão. Depois de explicações e debates sobre os textos apresentados, os alunos compreenderam o sentido dos anúncios e qual a diferença da propaganda e da publicidade. Para finalizar dividi a sala em grupo de quatro alunos, cada grupo produziu um anúncio, uma propaganda, uma publicidade, e escreveram páginas de diário contando o que aconteceu no final de semana...
Ao término das atividades, considero que o resultado correspondeu parcialmente quanto ao objetivo desejado. Na oralidade foi bem mais fácil, porém, na escrita às vezes aparecem inúmeras dificuldades no que se referem à ortografia, concordância e até mesmo pontuação. Mas foi muito proveitosas as aulas, tendo em vista o envolvimento e comprometimento dos alunos.”Profa. Rúbia.

“...gêneros textuais do intuitivo ao sistematizado. Trabalhou-se o conhecimento prévio dos alunos...demonstraram o conhecimento de alguns gêneros primários intuitivamente. Foi apresentado cartazes com carta pessoal, bilhetes, diários, propagandas e anúncios, com suas particularidades...foram distribuídos textos para que os mesmos identificassem o gênero textual e respondessem uma atividade escrita... Ao final da primeira oficina constatou-se que o desempenho dos alunos foi satisfatório, pois os mesmos ampliaram a capacidade de identificar o objetivo da comunicação, que os gêneros textuais são ilimitados nas diversas situações de interação social” Prof. Francisco de Assis.

“Aula 2 , página 20 do AAA3.Foi distribuído para os alunos o texto “Essas meninas” de Carlos Drummond de Andrade. Fizeram a leitura do texto, em seguida a socialização alunos/professora. Não tiveram dificuldades em responder as questões como tema, idéia central, personagens, porém tiveram dúvidas se o texto era real ou fictício e a que gênero pertencia. Só apropriaram deste conhecimento – diferenciar um texto real do texto fictício que aborda tema da realidade - após muitas discussões. A professora expôs imagens pesquisadas na Internet de adolescentes grávidas e outra se prostituindo, pediu que descrevessem oralmente as imagens e fizessem relação com o texto de Drummond. Não tiveram dificuldades nesta etapa. Por fim produziram textos de ficção revelando um ato de violência.”Profa. Edileusa.


“Abordamos o tema: Caracterização de anúncios. O professor mostrou modelos de anúncios de revistas, jornais e o modelo do AAA3 do aluno. Discutimos as peculiaridades, características, verbos, e outras informações. Os alunos apresentaram dificuldades para compreender e interpretar as perguntas e começar a elaborar um anúncio a partir das idéias da atividade, o professor reforçou as explicações. Eles conseguiram produzir os textos e disseram gostar muito desse tipo de atividade”Prof. José Ribamar.



RELATÓRIO E COMENTÁRIOS DOS CURSISTAS SOBRE O TRABALHO COM BIOGRAFIAS


RELATÓRIO

No dia 07 de agosto de 2009, na escola Centro de Ensino Terezinha de Jesus Coelho Rocha, na turma da 8ª série B (9º ano), composta por 28 alunos, deu-se início a aula de Língua Portuguesa com o conteúdo Biografia.
Primeiro a professora perguntou aos alunos o que era Biografia. Alguns não sabiam, outros relacionaram a biblioteca e a bibliografia, imediatamente a professora falou que biblioteca era um local onde tinha coleção de livros ou documentos para leitura e pesquisa e bibliografia é o estudo dos textos impressos. Aproveitou o ensejo para esclarecer a diferença entre a autobiografia e biografia explicando que a primeira é quando a pessoa fala sobre si própria e usam-se verbos e pronomes em primeira pessoa. Já a biografia alguém escreve a história de outra pessoa e os pronomes e verbos são escritos em terceira pessoa numa sequência cronológica de fatos.
Iniciando o trabalho solicitou que formassem grupos e distribuiu textos com biografias diferentes incluindo a biografia de Carlos Drummond de Andrade do TP3. Após a entrega dos textos, foi realizada a leitura pelos alunos e pela professora que enfatizou que na biografia não importava o tipo de informações fossem expressas. Podem tender mais para o lado pessoal, ou mais para o lado profissional ou mais para as razões de sua escolha, ou mais para a descrição de sua obra. Então, pediu que cada aluno escrevesse a sua biografia.
Todos os alunos mostraram-se satisfeitos, certo ar de contentamento em produzir o texto. A maioria fez e entregou no mesmo dia e os outros rascunharam e pediram para entregar depois por não lembrar de algumas datas e fatos.
Após ter recolhido todos os textos e socializado na turma, foi observado que apenas dois alunos tiveram dificuldades com pronomes e verbos, usando-os em 1ª pessoa, mas os outros foram muito bem. O trabalho foi positivo.

Roseny Brasil de Oliveira

Professora cursista

COMENTÁRIOS

“...foi feita a leitura da biografia do professor, enfatizando para os educandos a necessidade de manter a ordem dos fatos relatados...Na análise das biografias feitas pelos alunos, constata-se que houve uma aprendizagem satisfatória, tendo em vista que os mesmos não conheciam bem o gênero e nunca havia escrito uma biografia.” (Professor cursista Francisco de Assis P. da Silva, turmas 7ª A e 7ª C – CE Prof. Antônio Carlos Beckman).


“...Mas a atividade foi bem aceita, eles se divertiram muito quando se lembravam das coisas que aconteceram nas suas vidas no passado.” (Prof. Cursista José Ribamar Santana da Cruz, 8ª A, B e C – CE Lourenço Antônio Galletti).

ALUNOS ESTUDANDO E PRODUZINDO BIOGRAFIAS




1- Professor Hezequias orientando o trabalho com o gênero biografia.
2 e 3 - Professora Rúbia acompanhando e orientando as produções biográficas dos alunos.


DEPOIMENTOS: OFICINA BIOGRAFIA



Trabalhei a biografia com alunos do 8º ano (7ª série), foi muito bom, antes já havia trabalhado a auto biografia, então puderam perceber a diferença entre uma e outra. A dúvida dos alunos era como empregar os verbos, os pronomes, na forma correta. Lemos em voz alta a biografia de Carlos Drummond e de outras personalidades para que eles percebessem as características de um texto biográfico... Trabalhamos o assunto abordando a diferença entre um texto biográfico, um poema e uma notícia, reforçando as características de uma biografia, com o enfoque no cronológico, tempo do nascimento, local, acontecimentos, a narrativa na 1ª pessoa (autobiografia) e na 3ª pessoa (biografia), etc. Os textos biográficos produzidos pelos alunos refletem algumas dificuldades enfrentadas por eles, as mais comuns: a apresentação de erros por interferência da fala na escrita, a organização das ideias para dar unidade de sentido (coesão e coerência), apresenta falhas ortográficas, concordância verbal e nominal, repetição de palavras, dificuldade de organizar o texto... Mesmo com as dificuldades diagnosticadas nos textos produzidos pelos alunos, o resultado foi muito positivo, um bom número de alunos produziu textos biográficos bastante interessantes.”(Professora Rúbia Novakoski – CE Lourenço Antônio Galletti).


Abaixo a biografia exatamente como produzida por uma aluna. Os nomes verdadeiros foram substituídos.

BIOGRAFIA DE UMA ALUNA DA PROFESSORA RÚBIA

“Ana Maria de Oliveira Rocha, nasceu em Açailândia no dia 04 de julho de 1996, filha de João Rocha e Maria de Oliveira Rocha.
Estuda a 7ª série do ensino fundamental no CE Lourenço Antônio Galletti, pretende se formar em medicina na área de ortopediatria ou engenharia florestal.

Gosta de natureza, passear, estudar e se divertir com os amigos. Teve uma infância cheia de aventuras e brincadeiras, e se orgulha muito de seus pais por ter lhe ensinado a viver e trabalhar. É uma menina super extrovertida, mais sabe quando é hora de falar e fazer as coisas no sério.”


Apesar de trocar o “mas”por “mais”, é possível perceber neste texto que a aluna apresenta as informações organizadas em uma sequência de parágrafos, que citam aspectos de sua vida, tende para o lado pessoal e familiar e suas escolhas, identifica ainda o nome, data e local de nascimento, narra os fatos de forma cronológica, enfim se apropriou na produção textual do gênero biografia.

Formadora: Elaine Beatriz Rocha Queiroz Gomes

terça-feira, 8 de setembro de 2009

DESCRIÇÃO DE AMBIENTE

GESTAR II-LINGUA PORTUGUESA
Professora cursista: Klenia Cruz oliveira
Atividade desenvolvida em 12/08/09 TP3 Unidade 11 Tipos textuais

A Cozinha

A cozinha da foto é toda feita em material de compensado revestido em laminado de alta durabilidade.
A pia em granito marfim que acompanha a cor do piso, está estruturada de maneira que não ocupe muito espaço, deixando o ambiente amplo e arejado.
O armário de parede tem várias repartições de modo que os objetos fiquem organizados adequadamente. Ele te formato retangular , com dimensões 3x21/2 cm.
A parte inferior do móvel vem com espaço próprio para o fogão, tem 8 portas , 5 gavetas e outros espaços ideais para cada condimento.
Ele esta apropriado as condições da vida moderna com muita praticidade.

DESCRIÇÃO DE AMBIENTE

PROFESSORES CURSISTAS:
ALEXANDRA FEITOSA
ISABEL CRISTINA
NATÉRCIA DE OLIVEIRA



O QUARTO

Aquele quarto com mobília elegante e distinta decoração, traz um contraste entre o rústico e o moderno.
O tom pastel das paredes e móveis, o desalinho das roupas de cama e a pouca luminosidade mostram a recente chegada de quem parece ter pouco tempo para desfrutar do conforto e aconchego que ele propicia.
As malas ainda desfeitas, as revistas abertas, o telefone sobre a cama e as toalhas jogadas ao chão, refletem que em todo o ambiente, as imagens confundem-se entre o sentimento de saudade e a alegria do retorno.
A intimidade desnuda-se com a fragrância do vinho entrelaçado ao odor do incenso, deixando o ar com tom de volúpia e paixão.

DESCRIÇÃO DE PESSOA

Mulher

Mulher o símbolo da evolução humana, tem a força em seu interior e a sensibilidade em seu “eu”.
Com aproximadamente 1m e 70 cm de altura, 54 kg, de cor branca, com mais ou menos 29 anos cabelos crespos, longos e de tom loiro mel, rosto comprido, olhos verdes, nariz afilado, lábios carnudos e sensuais, com uma voz suave e autêntica, a calça jeans mostra bem o contorno de seu corpo, com um top que expõe ainda mais beleza.
Considerada em 2000 a garota mais linda do mundo, é uma modelo de aparência saudável o que o difere das demais, carismática, extrovertida e apegada aos laços familiares. Tem administrado muito bem seus recursos financeiros e porque não dizer sua vida profissional.
Sem dúvida uma mulher que deixa marcas, por onde passa inspira as pessoas, quanto a estética e desenvoltura de seus trabalhos.

DESCRIÇÃO DE OBJETO

Um objeto misterioso

Este objeto que agora descrevemos é um importante meio de comunicação, muito útil no cotidiano das pessoas, principalmente para aquelas que são muito ocupadas.Geralmente pode ser carregado na mão, no bolso da roupa, em bolsas ou pode ficar sobre a mesa no seu local de trabalho ou em casa.
Ele é apresentado de várias formas, conforme o gosto da pessoa.Seu formato se parece com uma caixinha de música, podendo ser quadrado ou retangular; é um aparelho eletrônico constituído de plástico e aço, de cores variadas, composto se teclas com números e letras coloridas.Ao ser manuseado acende uma luz, muitos deles podem fotografar, filmar ou servir como televisão.
Sua utilidade é fantástica,pois serve para falar e ouvir as pessoas, receber e transmitir informações,ouvir músicas, ler mensagens e até visualizar pessoas distantes, além de tudo isso é utilizado como passatempo nos momentos de diversão e lazer.

DESCRIÇÃO PAISAGEM URBANA

GESTAR II-LINGUA PORTUGUESA

Aluna:Maria Evenilda

Atividade desenvolvida em 12/08/09 TP3 Unidade 11 Tipos textuais


Quanto vale o progresso


Sentado numa praça,próximo a indústria em que trabalho,pode-se observar,todas as tardes,uma das avenidas mais movimentadas de Pequim.
O crepúsculo não pode ser admirado pela população,pois a poluição,mais do que nunca,domina o ambiente.As árvores tem sua beleza ofuscada pela fumaça que invade o ambiente,deixando a paisagem totalmente acinzentada e sem brilho.
As pessoas num movimento de vai-e-vem,a pé ou com suas inúmeras bicicletas cheias de bolsas e sacolas ,expressam através do olhar distante e triste a saudade que sentem de conviver com a natureza, como fizeram seus antepassados,sem tantas indústrias e chaminés tirando-lhes o direito de respirar ar puro.
Ao contemplar essa cena,onde adultos e crianças caminham apressadamente em todas as direções,numa avenida que é puro progresso,nota-se claramente,na fisionomia das pessoas o preço que se paga por ele.

DESCRIÇÃO DE PESSOA

DESCRIÇÃO DE PESSOA - VARIAÇÃO 2
GRUPO
Edileuza de Souza - Hezequias Carvalho - Francisca Dernete


Ronaldo “O Fenômeno”
Na década de 90 surgiu para o Brasil e o mundo um dos maiores jogadores de futebol da história.
Ronaldo Luís Nazário, conhecido como Ronaldo o “Fenômeno”, iniciou sua carreira profissional como jogador de futebol no Cruzeiro de Minas Gerais. Na época, tinha 17 anos, era um garoto franzino, caneludo, desnutrido, moreno e cabelos crespos. Vindo de família pobre, o que mais chamava a atenção era a boca dentuça.
Ronaldo era cheio de garra e vigor. Se destacou pela sua habilidade em campo, tornou-se o terror dos adversários pelas suas jogadas geniais que resultavam em gols.
O tempo passou, e o “Fenômeno” jogou pelos principais times da Europa, participou de quatro copas do mundo, foi campeão mundial em 94 e 2002 jogando pela Seleção Brasileira.
Ficou afastado dos gramados por problemas físicos durante vários meses. Depois da sua recuperação, Ronaldo volta a jogar, desta vez pelo Corinthians. Apesar de jogar bem, Ronaldo está gordo, velho e não tem mais a mesma disposição de antes.
O “fenômeno” está mesmo chegando ao fim da sua carreira como jogador, mesmo assim, continua levando alegria à torcida corinthiana.

DESCRIÇÃO DE PAISAGEM RURAL

Cursistas:
Ana Falcão
Aline
Rubia Novakoski




Equilíbrio e paz
Uma pequena chácara situada próximo ao pantanal, de um verde exuberante, num terreno inclinado, rodeado por montanhas, muitas árvores ao redor.
Olhando de sua janela da para ver um lago, a visão vai ate aonde a vista alcança, ao fundo uma montanha, rodeada de árvores verdinhas e pastos.
Em sua parte mais baixa, vê –se uma casa toda branca com janelas e portas azuis, o vitral branco com cortinas de renda e telhado envelhecido em cima uma chaminé, na frente um jardim, no interior do jardim cadeira e mesas brancas trabalhadas, varias espécies de plantas floridas, para chegar no 2ª jardim uma escada de acesso ao lago com uma pequena queda de água, rodeado de grama e uma porteira de madeira envelhecida.
Estar neste lugar, respirando ar puro dá uma sensação de tranqüilidade e paz. Aqui vive se em perfeita harmonia, homem e natureza, ouvindo a melodia dos pássaros e o florescer da natureza.

CARTAZES: ESTUDO SEQUÊNCIA TIPOLÓGICA


TERCEIRO ENCONTRO

DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO
PROGRAMA DA APRENDIZAGEM ESCOLAR - GESTAR II - LÍNGUA PORTUGUESA


RELATÓRIO III– Terceiro Encontro

Assunto: Gestar II
Rede Estadual: Unidade Regional de Educação de Açailândia/MA - UREA
Turma: única
Município: Açailândia – MA
Encontro: 12/08/2009 8 horas de estudos
Formadora: Elaine Beatriz Rocha Queiroz Gomes


Iniciamos esse dia de estudo com a leitura compartilhada do texto “As tarefas da Educação” de Rubem Alves e do relatório referente ao encontro anterior elaborado pela professora cursista Edileuza. O primeiro texto permitiu excelentes comentários relativos ao papel de cada segmento na “Educação” para que realmente os sonhos e necessidades se transformem em realidade e o segundo texto faz a retrospectiva das ações realizadas anteriormente.

Socializamos os relatórios dos professores referentes a aplicação das três oficinas propostas, para serem aplicadas em sala de aula: Biografia, Uma oficina a escolha da unidade 09 e outra da unidade 10 do AAA3, após serem trabalhadas e socializadas presencialmente 18 destas oficinas citadas. Excelentes trabalhos foram produzidos pelos cursistas.

Em seguida apresentamos em cartaz uma síntese dos tipos textuais que ficou exposto na sala de estudos, lemos coletivamente o texto “Tipos Textuais” de Maria Luiza Sales Coroa que retomou a ideia de trabalho como aplicação de forças e faculdades humanas para alcançar um determinado fim e que o trabalho com a linguagem deve atingir sempre objetivos sociocomunicativos adequados a cada situação. Além dissso gerou novos posicionamentos em relação às concepções relativas a tipos e gêneros textuais e como se inter-relacionam.

Através de slides em PowerPoint, fizemos estudos coletivos das Sequências tipológicas: descrição e narração e os tipos injuntivo e preditivo, como também das atividades do texto “O drama da geada” (Monteiro Lobato), “Marina, a intangível” (Murilo Rubião),“Fuga”(Graciliano Ramos) e das atividades 8- transformando sequências injuntivas em forma de ordem para forma de pedido e a 11- análise do trecho de uma entrevista (pág. 114 do TP3). Este estudo proporcionou o entendimento porque classificamos os tipos textuais pelo que predomina e a compreensão global do texto para identificarmos as pistas gramaticais que justificam uma classificação tipológica. Um texto apenas descritivo ou apenas narrativo é muito difícil, os tipos costumam aparecer de forma mesclada. Os tipos injuntivo e preditivo não eram conhecidos pela turma de educadores, mas de fácil entendimento, considerando o uso dos mesmos em nosso cotidiano e o material bastante rico e esclarecedor do TP3.

Divididos em sete grupos, os professores cursistas produziram textos predominantementes descritivos a partir de imagens vinculadas aos seguintes tipos de descrição: de pessoas (Gisele Bunchen e Ronaldo o fenômeno) de objetos (celular e relógio) de ambiente (interior), de paisagem (urbana e rural). Em seguida os textos foram lidos por um representante de cada grupo, sendo assim socializados e discutidos.

Através do texto “Cão”, da página 117 do TP3, colocado em PowerPoint, caracterizamos o tipo dissertativo e sua subclassificação: tipo expositivo e tipo argumentativo.

Como formadora discordei totalmente quando na página 146 do TP3 diz que: “Os minutos finais de uma aula, em que os exercícios já terminaram, podem ser usados, por exemplo, na leitura em voz alta de alguma poema.” Aprendi com o advento dos PCNs e o material do Pró-letramento que a leitura compartilhada literária e de qualidade deve ser realizada no início da aula, (ou ter um momento planejado para desenvolver essa habilidade ler e ouvir, falar e escrever) e ser valorizada pelos alunos. No final parece que a leitura só vai acontecer por não ter outra atividade, podendo o aluno subentender que a leitura é só para quando não tem nada mais nada importante para fazer.

Para compreender “A inter-relação entre gêneros e tipos textuais”, a cursista Eulália Dias do Norte fez leitura e comentamos mais este texto de Maria Luiza Coroa, além de realizarmos oralmente as oficinas propostas nesta unidade 12, envolvendo os textos “Cidadezinha qualquer” – poema descritivo e “Quadrilha”- poema narrativo de Carlos Drummond, “Iracema” - narrativa que predomina a descrição e “A parasita azul”- narrativa com descrição sucinta; de José de Alencar e Machado de Assis respectivamente.

Enriquecedora foi a análise coletiva, do quadro referente ao cartão postal e carta comercial encaminhados pela Marisa para os colegas. Os intelocutores eram os mesmos porém a carta comercial atende a exigência formal e não pode ser redigida de maneira informal usando gírias, marcas de intimidade inadequada para a situação sociocomunicativa. A diferença nas duas escritas mostra situações sociocomunicativas bem distintas. A análise permitiu percebermos mais uma vez que nem todos os tipos se realizam em todos os gêneros, e nenhum gênero realiza apenas um tipo textual. Além disso pudemos observar que a sequência argumentativa na carta está intercalada por por uma sequência narrativa e por uma seqüência expositiva.

Concluímos entendendo que um gênero é composto por várias sequências tipológicas diferentes, e as diversificadas sequências tipológicas que compõem um gênero também podem ser muito heterogêneas, mas estão sempre muito interligadas, mescladas, pois se prestam à finalidade da realização desse gênero.

Assistimos ao vídeo - youtube da bombril onde apresenta uma síntese das suas propagandas utilizando da intertextualidade: monalisa, he-man, Che-Guevara e outros. Ainda analisamos a intertextualidade na imagem do texto publicitário da Chevrolet que num contexto religioso prega a inevitalidade da morte / “Do pó vieste e ao pó voltarás” Principalmente se fores concorrente da S10/ referindo ao homem que veio do barro e as estradas percorridas pela S10 que são de barro, a imagem esclarece a que barro (literal) o texto se refere, mostrando que a S10 permite escapar do pó. Muito inteligente a atividade proporcionada.

Trabalho Pessoal:
Realizar o portfólio conforme orientações postadas no e-mail coletivo.
Inserir no e-mail coletivo os textos descritivos produzidos nos grupos.
Fechar o “projeto final” dos grupos, transformando em um só projeto da turma.









quarta-feira, 2 de setembro de 2009

E AGORA?

E AGORA?
Elaine Beatriz


Quando nasci, um anjo completo
Um certo mineirim
Não era primo do Carlos nem do Chico
Aproximou-se do meu berço e disse:
Levanta Elaine Beatriz!!!!!!
Vai aprender ser sabida nesta vida

E até hoje estou tentando... tennn-taaannn-doo...

E agora?

Agora
A festa nem começou
A atividade aumentou
O tempo fugiu
Alguém desistiu

E agora colegas?
E agora, você?
Colega, você é duro(a)
Vamos estudar, vamos marchar
Vamos correr
Vamos “gestar”
Sem pedras no caminho
Precisamos alcançar novos resultados

Acompanhar este “mundo mundo vasto mundo”
Meu nome, nem este texto dá rima
E com tantas tecnologias, este mundo
Já não e tão vasto assim...

E agora?
Vamos?